Muitas novidades têm surgido sobre o ensino de programação para crianças e jovens. Em 2015, cerca de 200 milhões de estudantes em todo o mundo foram expostos à programação através do evento “A Hora do Código”.
Também tem sido observado um grande aumento da conscientização dos pais em relação à importância do ensino de programação para os seus filhos. Segundo a pesquisa divulgada pela Gallup (2015) – e patrocinada pelo Google – mais de 90% dos pais americanos desejam que o curso de programação seja adicionado ao currículo escolar de seus filhos.
No mundo atual, a programação tem se destacado como uma habilidade fundamental, mas poucas crianças têm a oportunidade de aprender a programar, já que ainda são raras as escolas que ensinam essa disciplina.
A Happy Code tem a missão de ensinar as crianças a programarem, dando a elas a possibilidade de compreender o que está por trás desse universo que, ao mesmo tempo, é comum e inexplorado.
Mas por que aprender a programar é tão importante para as crianças?
- A programação é uma habilidade fundamental: ela abre mais portas para os estudantes do que qualquer outra disciplina no mundo atual.
- A programação permite que as crianças sejam criativas: elas podem criar projetos realmente inovadores e surpreendentes.
- A programação constrói a confiança: é incrivelmente estimulante para as crianças serem capazes de criar projetos e poder mostrá-los para os amigos e familiares.
- Aprender a programar é semelhante ao aprendizado de um segundo idioma: quanto mais cedo as crianças estiverem expostas a temas fundamentais como a sequenciação, loops e condicionais, mais profundamente elas conseguem absorver esses conceitos.
- A programação auxilia no desenvolvimento de outras áreas: aprender a programar suporta o aprendizado de outras disciplinas, como matemática, inglês e ciências.
Se os seus filhos ainda não aprenderam a programar, agora é a hora de começar!
Por que sua filha deve aprender a programar?
Na era digital, mulheres estão alcançando carreiras incríveis no mundo todo. Dizemos às nossas filhas que é ótimo se destacar em matemática, ciências e tecnologia para conquistar grandes desafios, mas você realmente incentiva o desenvolvimento dessas habilidades na vida dela?
Ultimamente, ouvimos cada vez mais sobre a importância das mulheres nos campos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), mas cientistas inspiradoras e figuras de tecnologia não são um novo conceito. Mulheres fortes, brilhantes e inspiradoras sempre estiverem por aí, desempenhado um papel vital no avanço científico e tecnológico e na inovação. Mas mesmo assim, o número de meninas com acesso a competências tecnológicas está caindo – e nós temos que mudar isso. O desequilíbrio de gênero no mundo é preocupante em todas as profissões, mas quando citamos o setor da tecnologia as estatísticas são ainda mais alarmantes. Apenas 26% dos empregos de tecnologia são ocupados por mulheres. Precisamos preparar meninas para um futuro com mais igualdade!
Histórico de desvalorização do trabalho feminino na tecnologia
Desde a Primeira Revolução Industrial, quando descobriram que era mais rentável contratar mulheres e crianças para trabalhar em fábricas de têxteis porque suas mãos eram menores e se encaixam mais facilmente na maquinaria, as mulheres trabalham mais, por mais horas e são pagas menos. Até a Revolução Industrial, o emprego, ou mesmo o conceito de “trabalho”, não existia e uma vez que as populações começaram a se mudar para as cidades no século 19 para assumir os empregos das fábricas, tornou-se imperativo que as mulheres ajudem a sustentar suas famílias financeiramente e a encontrar emprego fora do lar. Ao mesmo tempo, os chefes da fábrica perceberam a vantagem de custo de contratação de mulheres e crianças. Esta mudança liberou meninos da classe trabalhadora para freqüentar escolas públicas, continuarem no ensino secundário, entrarem em emprego profissional e acumularem riqueza – tudo o que era acessível apenas para a nobreza ou a aristocracia.
À medida que o trabalho evoluiu até a revolução digital, um padrão permaneceu constante: novos tipos de trabalho – especialmente criativos, inovadores, científicos ou qualquer campo visto como emergente ou multifacetado – são segmentados como masculinos. Quando esses papéis se tornam padronizados, assistenciais e mais uniformes, como trabalho de fábrica, ensino, secretariado, trabalho administrativo e enfermagem, se voltam para ser preenchidos por mulheres.
Não há dúvida de que as mulheres mudaram a paisagem da força de trabalho nos últimos dois séculos, e cada vez mais mulheres estão trabalhando em áreas anteriormente consideradas apenas para homens – empregos como médico, cientista, arquiteto, soldado, CEO e, até presidente. Mas, para uma maioria, o caminho usual ainda é um trabalho mais difícil e ser mais esperta (e mais altamente educada) do que os homens parece ser um padrão exigido.
Nossa impressão coletiva é que as mulheres continuam sendo enquadradas através de uma lente limitada de uma mulher tradicional e convencional. Na infância, enquanto os meninos são encorajados a interagir com brinquedos tecnológicos desde sempre, as meninas ainda são direcionadas para as bonecas. Desde cedo, as meninas recebem mensagens sutis sobre o que elas deveriam gostar e quem eles deveriam ser, que pode ser notado até nos corredores de uma loja de brinquedos. Brinquedos que desenvolvem habilidades científicas – como robôs, conjuntos de construção e veículos automatizados – são feitos em “cores masculinas”, principalmente, e normalmente são encontrados em corredores, obviamente, para meninos. De acordo com o livro Unlocking the Clubhouse: Women in Computing (“Entrando no clubinho: mulheres na computação”, em tradução literal), da pesquisadora Jane Margolis, metade das famílias americanas em 2002 colocava o PC doméstico da casa no quarto do filho. É preciso que toda a sociedade se reestruture para incentivar o equilíbrio de gênero nas carreiras em tecnologia.
Exemplo em ensino para garotas
Reshma Saujani é CEO da Girls Who Code, uma organização que vem mudando o cenário para a educação digital de garotas nos Estados Unidos. O que se iniciou com um experiência em Nova York com 20 meninas, hoje já alcançou mais de 40 mil em todos os 50 estados nos EUA. São organizados cerca de 80 programas de imersão no verão e 1.000 clubes onde as meninas aprendem a programar, desenvolver sites e criar aplicativos.
Saujani acredita que meninas trabalham melhor de maneira colaborativa e podem encontrar soluções para problemas mundiais. Ainda cita que: “Há uma distinção importante entre meninos e meninas, e essa distinção é a razão pela qual se trata a mudança no mundo. Essas meninas resolverão problemas que nem sequer pensamos agora.”
Por que crianças devem aprender a programar?
Pense… seus filhos são jovens demais para aprender a programar? Pense de novo…
Programação é dizer a um computador, app, telefone ou website que você quer que ele faça. Alguns educadores e especialistas estão chamando de “novo idioma” um assunto tão importante que cada criança precisa saber o básico para se destacar.
As crianças podem aprender os fundamentos de programação de computadores antes mesmo de aprender a escrever.
Aprender a programar prepara as crianças para o mundo em que vivemos hoje. Há toneladas de empregos e ocupações que usam código diretamente, como web designer, desenvolvedores de software e engenheiros.
Compreender programação ajuda a explicar o mundo
Hoje, a computação está envolvida em quase todos os aspectos de nossas vidas, de comunicações, mídia social, serviços bancários, informações, segurança e compras. Os computadores em rede são capazes de controlar termostatos dos nossos lares, iluminação, nossos carros e muito mais vem por ai.
Se na escola é ensinado biologia e matemática, a fim de compreender o mundo em torno deles, em seguida, saber o básico de como os computadores se comunicam e como se envolver com eles, deve ser um dado adquirido.
Aprendizagem de programação desenvolve resolução de problemas e habilidades computacionais.
As habilidades que vêm com programação de computador ajuda as crianças a desenvolver novas formas de pensar e técnicas de resolução de problemas que podem ter grandes repercussões em outras áreas.
Pensamento computacional permite compreender conceitos como algoritmos, recursão e heurística, mesmo que eles não entendem os termos, eles vão aprender os conceitos básicos.
Além das razões práticas para aprender a programar, há o fato de que a criação de um jogo ou aplicativo pode ser muito divertido para as crianças.
Programar tornou-se uma habilidade crítica que vai se fortalecendo cada vez mais com o passar do tempo. Se você ainda não está convencido, aqui estão mais algumas razões pelas quais as crianças devem aprender a programar.
A leitura é fundamental
A leitura é, de fato, fundamental e agora programação é uma nova forma de alfabetização. O dia a dia de uma criança é cheio de serviços web: YouTube, Facebook, Instagram, Netflix. Os jogos de computador, tais como Minecraft, são imensamente populares entre as crianças. O Lego de ontem era blocos básicos de construção, agora é Lego Mindstorms, cheio de tecnologia.
Sabendo como programar, as crianças vão compreender o mundo digital em que nasceram. Manter as crianças aptas para estes avanços só irá ajudá-las a construir um alicerce para uma vida mais bem-sucedida no futuro.
Quanto mais cedo melhor
O cérebro de uma criança é como uma esponja, especialmente quando ela está com idade de cinco anos. Este período de formação é o momento em que os educadores recomendam para a aprendizagem de uma segunda língua. A programação é nada mais do que um tipo diferente de linguagem.
Se você tem filhos, já deve ter percebido que a paciência não é uma virtude que eles possuem naturalmente! Os mais novos são imediatistas… Ao escrever e testar um código, a criança recebe um feedback instantâneo sobre o seu trabalho. Se programar um personagem de um jogo para executar uma tarefa específica, ela pode ver rapidamente se o seu código funciona ou não. Aqueles resultados instantâneos fomentam não só entusiasmo, mas também ajudam a desenvolver habilidades de resolução de problemas que podem ser aplicadas em todas as áreas da vida.
Mudar o mundo, uma fralda de cada vez
Cada geração cresce acreditando que pode mudar o mundo. As crianças de hoje estão vivendo em um momento de avanço tecnológico que torna isso possível mais do que nunca. Mas elas precisam aprender com orientação e foco.
Quando confrontadas com uma questão social ou uma necessidade de mudança, quantas vezes têm algo tão simples como uma página no Facebook que possibilita a orientação e reflexão para o problema ou, por muitas vezes, uma solução?
Programação é divertimento!
Além das razões práticas para aprender a programar, há o fato de que a criação de um jogo ou aplicativo pode ser muito divertido para as crianças.
Por que todo mundo deveria aprender a programar?
Em um futuro muito próximo cada indivíduo do planeta saberá, pelo menos, o básico de programação. Não, essa afirmação não é muito pretensiosa. Entre os educadores há um consenso sobre os benefícios que aprender a programar trazem para o cérebro. Essa revolução silenciosa já está engatinhando e os primeiros a serem impactados serão os nossos filhos.
Não será muito estranho se daqui a algum tempo os livros de códigos estiverem junto com os de geografia ou história dentro das mochilas das crianças. Aprender algoritmos e linguagens de programação pode ser decisivo na vida profissional, já que o mercado de trabalho cada vez mais necessita de gente que entenda o assunto, mas é em outros aspectos os melhores benefícios.
Um deles é na mudança mental. Pessoas que aprendem a programar tendem a organizar melhor as ideias, assim como terem mais criatividade para resolver os problemas comuns do dia a dia. Além do mais, praticamente tudo, desde uma geladeira até o mais complexo smartphone, tem na programação um de seus pilares para o bom funcionamento.
Especialistas como Mitchl Resnick, pesquisador do laboratório de mídia do MIT, vai além. Ele acredita que programar é tão importante quanto ler e escrever, necessidades básicas de qualquer humano. Outro aspecto importante é a fluência. Assim como o aprendizado de qualquer idioma, como o inglês ou francês, por exemplo, ter capacidade de interpretar e se ‘comunicar’ é essencial.
Programação aplicada em outras áreas
Chris Bosh é um verdadeiro astro da NBA. São 11 anos na maior liga de basquete do mundo. Entre seus grandes triunfos está a conquista da medalha de ouro com a seleção americana nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Mas o que pouca gente sabe é que por trás de tanta habilidade e explosão muscular tem uma mente pensando em códigos e algoritmos.
Bosh foi influenciado pelos pais desde pequeno a aprender a programar. Neste artigo fantástico, publicado na revista Wired, ele conta como o aprendizado na infância contribuiu para o sucesso dele no basquete. O astro defende ainda o ensino do código binário nas escolas. Vale a pena a leitura.
Sobre a Happy Code
A Happy Code é uma escola de tecnologia e inovação para meninas e meninos, criada a partir da necessidade do ensino de competências digitais para uma geração que já nasceu conectada. Nosso método de ensino é baseado no conceito global STEM – Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática – que trabalha disciplinas fundamentais na formação de alunos mais preparados para lidar com os novos desafios da era digital.
Oferecemos cursos interativos de programação, desenvolvimento de games e aplicativos, robótica com drones, Internet das Coisas e mais, introduzindo os alunos a um ambiente inovador como o exigido pelo mundo atual. Por meio do aprendizado baseado em projetos, nosso conteúdo estimula o raciocínio, a criatividade e o pensamento crítico.