O que torna uma educação inovadora? Tecnologias modernas? Aprendizado participativo? Soluções diferenciadas? Podemos dizer que todas as respostas estão corretas, mas há muito mais quando se trata de inovação.

A ideia deste artigo é desmistificar o conceito de educação inovadora como algo apenas atrelado à modernização dos canais de aprendizado.

Ao longo do texto, você vai descobrir outros pontos a serem considerados quando se trata de um ensino revolucionário. Continue a leitura e acompanhe também o ponto de vista de Debora Noemi Inouye, sócia e diretora de Tecnologia Educacional da Happy Code!

Conceito de educação inovadora

A expressão “escola inovadora” não é exatamente nova. Ela vem sendo desenvolvida desde que profissionais ligados à área educacional propuseram uma mudança nos rumos do processo de ensino e aprendizado.

Diferentes visões estiveram ligadas ao conceito do método à inovação. Hoje, ela pode ser associada diretamente ao uso e manejo de novas tecnologias e sua aplicação no ambiente educacional.

De acordo com a sócia e diretora de Tecnologia Educacional da Happy Code, Debora Noemi Inouye, para falar de educação inovadora é preciso entender o próprio conceito de inovação, que está atrelado à criação de algo novo.

Mas, quando se fala na expressão em si, é preciso pensar em alterar ou trabalhar outras abordagens, metodologias que complementem o ensino tradicional.

Um ponto importante é que a inovação não pode estar pautada no modismo. Não podemos pensar na inovação simplesmente porque todos estão usando alguma metodologia.

“Será que a forma com que estamos ensinando é efetiva? Será que não posso alterar algo no meu currículo? Essas reflexões são importantes, afinal, precisamos entender que a sociedade é diferente e que as pessoas aprendem de maneira distinta. Por isso, é necessário pensar em como incorporar inovações na escola para considerar todos esses aspectos”, afirma Debora.

Pontos que tornam a educação inovadora

Existem diversos pontos que tornam a educação inovadora. A começar pelas metodologias e abordagens que a escola utilizará, pensando sempre na questão de métodos ativos, que colocam os estudantes em movimento no seu processo de aprendizado.

Quando se fala sobre o assunto é possível destacar, por exemplo, a sala de aula invertida, que faz com que o aluno tenha acesso ao conteúdo da aula com antecedência.

“O estudante vai para a sala de aula já com essa bagagem, o que torna o aprendizado interessante, pois promove a discussão e um novo olhar sobre determinado assunto. Consequentemente, tudo se torna mais proveitoso”.

Debora destaca ainda um outro tipo de abordagem, que integra elementos e conhecimentos de várias disciplinas para a resolução de problemas que são apresentados na forma de projetos.

“Eu posso envolver, por exemplo, a área de ciências com a tecnologia e a matemática. A partir disso, passo um desafio para o aluno e ele terá que trabalhar com todas as áreas para passar por ele. Isso faz da pessoa uma protagonista nesse processo, porque ela vai buscar a solução e não o professor, que nesse caso atua como mentor”, explica.

Ainda segundo a diretora, outro ponto importante quando se trata de educação inovadora é trazer conteúdos que sejam realmente relevantes para os alunos, trabalhando temas reais e aplicáveis também fora da escola. Isso agrega valor e traz significado à aprendizagem.

Temos ainda o uso da tecnologia para apoiar todas essas abordagens e metodologias, como robótica, programação e letramento digital. Mais uma vez, o aluno é visto como protagonista.

Usar a tecnologia acaba sendo interessante, seja para fazer uma pesquisa, seja para buscar outras soluções para um problema. Tudo isso atrelado a um processo de aprendizagem personalizado e desenvolvimento de competências socioemocionais.

1. Adaptação a essa realidade

Como as pessoas que viveram outras realidades podem se adaptar? Hoje, existem muitos conteúdos disponíveis, assim como cursos e uma série de outros recursos que permitem a transição na educação.

Mas, e quando se trata de crianças, será que estamos preparando os alunos para essa sociedade que está em constante evolução? Estamos usando as metodologias e abordagens mais adequadas para o desenvolvimento das habilidades necessárias para o século XXI?

“Para a maioria das escolas, grande parte das respostas é não. É aí que entra a questão da inovação não ser pautada no modismo, mas em efetivamente no que vai contribuir para o ensino, para a aprendizagem, para a formação dos alunos e para a nossa sociedade”, destaca Debora.

Para que a adaptação aconteça é preciso refletir e colocar em prática algumas ações. A imersão na cultura digital é uma delas — isso significa compreender a importância da tecnologia e aprender a lidar com ela.

É crucial também encontrar um sistema que conte com infraestrutura e esteja atualizado para oferecer tais facilidades.

2. Diferenciais para o aprendizado

Pensando agora nos diferenciais que compõem a educação inovadora, temos primeiramente a questão do protagonismo do aluno no processo de aprendizagem.

Outro diferencial destacado por Debora é a integração de disciplinas. “Quando eu tenho um problema, ele tem várias facetas. Ele não é composto de uma única área de conhecimento. Logo, a educação inovadora envolve o conhecimento em diversas disciplinas”.

Por fim, temos o uso de metodologias ativas, que colocam o aluno em movimento, visando o seu engajamento. São atividades nas quais os estudantes atuam como agentes transformadores, como aprendizagem por projetos, gamificação, aprendizagem em pares, entre outras.

3. Soluções inovadoras

A questão das soluções inovadoras é algo primordial na educação inovadora. Na Happy Code, os cursos seguem a metodologia STEM, que integra Artes, Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, e LET (Lean Education Technology), baseada em três etapas: descoberta, missão e construção.

Os alunos aprendem conceitos técnicos antes mesmo de usar o computador, e desenvolvem um projeto para solucionar uma determinada problemática, como saúde, desigualdade ou sustentabilidade.

“O aluno precisa pensar em uma solução para um problema. Por meio do design thinking, por exemplo, ele vai pensar em uma solução, construir um protótipo e, só então, dar início aos testes do projeto”, explica Debora.

O resultado disso é o desenvolvimento de uma série de habilidades de comunicação, colaboração, pensamento crítico, criatividade, empreendedorismo e inovação.

O interessante é que na Happy Code, as crianças podem aprender por meio de diferentes cursos, como robótica, maker, desenvolvimento de games e apps, entre outros. Assim, ela pode se desenvolver no que mais gosta também.

Tudo isso com professores capacitados, metodologia moderna e tecnologias avançadas, seguindo padrões internacionais de qualificação em tecnologia.

O formato de ensino tem passado por muitas mudanças ao longo dos anos, graças à modernização e a presença cada mais intensa da tecnologia nos processos de aprendizado.

No entanto, é preciso lembrar que educação inovadora não se trata apenas de tecnologia, mas de uma mudança de pensamento em que o aluno tem um papel ativo na aquisição de conhecimento.

Se você quer saber mais sobre as metodologias de ensino e cursos da Happy Code, entre em contato conosco!

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