A Internet não só pode, como deve ser utilizada como um meio de lazer entre os jovens. Nesse sentido, o mundo dos jogos cresce ano após ano, atraindo pessoas de todos os perfis e faixas etárias, de modo que proporcionalmente o seu público se torna um potencial alvo para os criminosos virtuais. Os gamers devem se preocupar com golpes como roubos de contas de games online para a comercialização no mercado negro e a aproximação de pessoas mal intencionadas que se aproveitam da ingenuidade das crianças e adolescentes, como ocorre nos casos de pedofilia e das chamadas “brincadeiras perigosas”. Quem não se recorda dos perigos existentes em relação ao recrutamento de menores para o desafio da Baleia Azul?
Para tanto, os gamers devem manter os sistemas operacionais atualizados e utilizar senhas seguras, fortes e únicas, para evitar que as contas sejam hackeadas. Dados pessoais devem ser fornecidos com cautela e apenas quando necessários. Não se deve clicar em links e conteúdos suspeitos ou estranhos. Utilizar um bom software de varredura e antivírus. Ainda, é essencial que os gamers (e se menores de idade, os seus pais ou responsáveis legais) tenham ciência dos termos de uso e políticas de privacidade da plataforma para saber se o jogo é adequado para a sua faixa etária, como e quais dados serão coletados e, ainda, a que vulnerabilidades estarão expostos com a utilização da plataforma online interativa.
Você sabia, que “Segundo Pesquisa Game Brasil, realizada em parceria entre a Sioux, Blend New Research e ESPM, o público feminino passou de 52,6% em 2016 para 53,6% em 2017, enquanto o masculino foi de 47,4% para 46,4%. Deles, 58,9% declararam jogar online.”
Por Helena Mendonça (Nethics Educação Digital).