Crianças nos surpreendem a todo momento, com ideias, criatividade e descobertas. Mas, na verdade, o que para elas é apenas uma brincadeira, para os pais, pode ser sim uma ideia de negócio.
Sabia que os pequenos estão se destacando em diversas modalidades de negócio? E começam com um simples desenho, rabisco, por diversão, mesmo. Mas, alguns pais já identificaram esse potencial dos filhos e descobriram o surgimento de uma ideia de negócio, que pode contribuir com o desenvolvimento de vários setores, como tecnologia e inovação. Tá achando estranho essa história? Então é só observar as brincadeiras dos seu filhos. Em algum momento, em casa ou na escola, já inventou brinquedos criativos e tudo começa com uma diversão!
Acompanhe, alguns dos pequenos empreendedores, que estão se destacando por aí.
Crianças Empreendedoras já se destacam no setor
Crianças empreendedoras são criativas desde cedo. Se o seu filho é daqueles que tudo vê por aí, transforma em brincadeira, fica de olho porque pode estar surgindo um novo pequeno empreendedor no mercado. Isso acontece porque crianças são criativas e são desbravadoras, isso porque elas não têm medo de explorar o novo.
É… já deu para perceber que não há idade mínima para criar, empreender as boas ideias, ou seja, basta ter aquela visão para empreender. E prova disso são as crianças empreendedoras de sucesso.
Crianças empreendedoras de sucesso
A criatividade do americano Thomas Suarez, de apenas 12 anos, resultou em inovação na área de smartphones e com uma das maiores empresas do setor. O garoto desenvolveu o aplicativo Earth Fortune, cujo objetivo é trocar a cor da terra de acordo com a fortuna adquirida. O mini “Steve Jobs”, hoje, já trabalha na própria empresa, é professor de programação e já está bolando outros aplicativos para iPad e Android.
E tem mais exemplos de crianças empreendedoras. Já ouviu falar do menino de 14 anos que é considerado o novo “Mark Zuckeberg”? Rober Nay criou um game que acabou com a liderança do Angry Birds na App Store. Ele criou a ideia, em casa, no computador que ganhou de presente dos pais.
Cursos para crianças empreendedoras
Na verdade, os pequenos empreenderes sempre existiram, mas apenas agora, que esse potencial começa a ser identificado como uma ideia de negócio. Hoje, escolas já trabalham essa questão dentro do currículo. São disciplinas, que já começam na Educação Infantil, e trabalham de forma lúdica a capacidade de imaginação dos pequenos.
São atividades simples, mas que desenvolvem o empreendedorismo entre as crianças. Algumas maneiras de explorar esse potencial é, por exemplo, como algumas escolas desenvolvem ideais criativas com projetos inovadores, como a Happy Code, escola de tecnologia e inovação, que oferece cursos para crianças e adolescentes com aulas que desenvolvem o raciocínio lógico, a desenvoltura para trabalho em equipe, a criatividade e liderança, por exemplo.
Empreendedorismo desde cedo!
O empreendedorismo ainda pode ser estimulado pelos pais e não apenas pelos professores. Já parou para conversar com uma criança sobre sonhos? Muitas delas já sonham alto e, nesse momento, é preciso que os adultos incentivem as ações. As crianças não podem ser subestimadas e sim estimuladas. Já pensou em colocar o seu filho para aprender programação e robótica para usar a tecnologia de forma positiva e criar projetos incríveis? Na Happy Code isso é possível!
Empreender, na verdade, pode ser um aliado no processo de aprendizagem. Desenvolvendo e estimulando atividades do tipo em sala de aula ou em casa podem resultar em um futuro de crianças empreendedoras mais atuantes. E o bacana é que todas as atividades podem ajudar no desenvolvimento de diversas disciplinas, como matemática. Tudo respeitando o universo infantil, a faixa etária e sem acabar com a fantasia.
Interessante conhecer um pouco das crianças empreendedoras, não? Quem sabe seu filho pode ser o próximo!
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Crianças empreendedoras e a responsabilidade dos pais
Que as crianças e adolescentes possuem grande familiaridade com o mundo digital desde cedo, é fato. Parece que desde o primeiro flash na maternidade, já aprendem a tirar fotos sozinhos e a dominar os mais diversos dispositivos tecnológicos.
Brincadeiras à parte, salta aos olhos a facilidade e agilidade que os pequenos possuem em dominar aparelhos eletrônicos, como smartphones e tablets, e aos canais da rede mundial de computadores em geral. Sem contar que, cada vez mais cedo, os pequenos ganham os seus próprios aparelhos eletrônicos e se rendem aos encantos do ciberespaço.
Somando-se a esta referida capacidade tecnológica, a excessiva criatividade e facilidade de aprendizado típica da idade, propiciam uma grande oportunidade de se empreender precocemente, principalmente, com destaque naquilo que muitos dominam: o mundo tecnológico. Tal fato, fica cada vez mais evidente no cenário atual.
A título de exemplo, temos a criatividade do americano Thomas Suarez, Conhecido como mini “Steve Jobs”, pois com apenas 12 anos desenvolveu aplicativos para a Apple, dentre eles o “Earth Fortune”, cujo objetivo é trocar a cor da terra de acordo com a fortuna adquirida. Thomas já possui sua própria empresa, que desenvolve aplicativos, e é professor de programação.
Ainda, há o jovem Robr Nay, que com apenas 14 anos é conhecido como o novo “Mark Zuckeberg”, por ter criado “Bubble Ball”, o game mais baixado da App Store, acabando com a liderança do Angry Birds.
Outros exemplos de jovens empreendedores são os jovens brasileiros que participaram da Campus Party de Brasília na edição de 2017:
A jovem Manela Moreti (9 anos), que aos 8 anos venceu um hackthon (competição de programação), hoje tem um canal no Youtube, é palestrante e jurada em diversas maratonas de desenvolvimento; e
O jovem Matheus Moraes, conhecido como Teteus Bionic, por desde os 7 anos estuda e ensina programação para crianças carentes junto com o seu pai, sendo que, atualmente, Matheus é palestrante em universidades e eventos de tecnologia, além de desenvolver projetos em robótica e astronomia, conforme disponível em http://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/noticia/2017-06/criancas-empreendedoras-dividem-espaco-com-adultos-na-campus.
Assim como referidos jovens, há outros diversos exemplos, conforme matéria disponível na URL http://exame.abril.com.br/pme/7-exemplos-de-criancas-empreendedoras/, sendo certo que, com o devido incentivo, qualquer criança e adolescente pode se tornar um empreendedor em potencial, principalmente no meio digital, meio dinâmico, em que se facilita a troca de informação entre os usuários e a criação de diversos conteúdos em tempo real pelos mesmos.
Muitas escolas e os próprios responsáveis, reconhecendo que empreender é um fator positivo na formação de uma criança, o qual deve ser incentivado, estão apostando na inclusão de matérias no currículo escolar e cursos extracurriculares específicos para este fim.
Porém, por serem menores de idade, se faz de extrema importância o papel do seu responsável, que deverá traçar ao “pequeno” empreendedor uma rotina que concilie as atividades requeridas para o empreendedorismo, com as tarefas educacionais esperadas e necessárias para a formação do jovem, garantindo que este tenha também tempo para estudar, brincar e interagir no mundo off-line.
Ainda, alerta-se! Os pais e responsáveis respondem pelos eventuais danos civis que os filhos menores causarem, por isso, é de suma importância o acompanhamento e fiscalização das suas atividades por um responsável. Não se pode esquecer que os pequenos empreendedores, apesar da expertise desenvolvida, são seres em formação e mais vulneráveis aos riscos típicos da sociedade que precocemente estão ingressando.
Assim, caberá aos responsáveis atenção dobrada em relação ao seu dever de cuidado do menor, com frequente monitoramento da sua vida online, vez que a facilidade de comunicação e o aparente anonimato potencializam os riscos gerados, principalmente frente a visibilidade que a criança empreendedora está exposta.
Em relação a potencial independência financeira gerada pelo empreender do menor, aconselha-se que os pais lidem abertamente com essa questão, administrando eventuais lucros e despesas em conjunto com os filhos, para que, também, seja desenvolvido no menor uma maturidade financeira.
Adverte-se, por fim, que o Estatuto da Criança e do Adolescente veda a exploração do trabalho de menores, de modo que, evidentemente, a criança deve estar disposta a participar das atividades exercidas, sendo que estas, não devem ocorrer de madrugada ou expor os pequenos a qualquer tipo de risco.
Desta forma, os responsáveis podem incentivar os seus filhos a empreender seja no mundo online ou off-line, mas não devem esquecer de garantir aos pequenos empreendedores um desenvolvimento saudável, típico de um ser em formação, e, ainda, com intensa fiscalização do menor, como consequência do dever de cuidado dos pais.
Por Alessandra Borelli e Helena Mendonça