Planilhas e contas são muito importantes para organizar as finanças, principalmente durante as crises. Mas não é o principal.
Pandemia, ano de eleição e o acontecimento mais recente: guerra na Europa. Os brasileiros dificilmente precisam temer bombas ou conflitos armados, mas isso não significa que o país não sentirá consequências. O que isso significa? O mundo é mundo globalizado e as economias estão interligadas, cada nação tem seu papel na oferta de produtos e serviços essenciais ao mundo.
A Ucrânia, por exemplo, é um dos maiores produtores de gás natural, enquanto a Rússia tem presença significativa na distribuição de petróleo. Na prática, isso significa aumento de preços, até porque em vários setores da economia dependem desses setores. Por isso, mais do que nunca, é hora de cuidar do dinheiro.
Você pode ter ouvido a frase “estamos em crise”, com certa frequência, nos últimos dois anos, não é mesmo? Mas e aí, já pensou no que isso significa?
Vamos começar entendendo o que é uma crise, de forma mais ampla: pode ser entendida como uma mudança brusca ou uma alteração importante no desenvolvimento de qualquer evento ou acontecimento. Também pode ser compreendida como uma situação complicada ou escassez.
A verdade é que uma pessoa pode enfrentar muitas adversidades em sua vida na saúde, emoções, economia, entre outras áreas. Há também os momentos de perda do controle dos sentimentos, das situações e assim por diante, que podem ser caracterizadas, como uma “crise” também.
Ao falar de crise, de modo geral, falamos de um cenário em que certas alterações, como, por exemplo as de preço de produtos, ameaçam uma estrutura.
Falando de dinheiro, uma crise econômica é quando os indicadores econômicos – PIB, por exemplo – são negativos, apontando queda na produtividade, no consumo etc. Isso pode ocorrer por infinitas causas, e ter diversas consequências, algumas já conhecidas, como aumento do desemprego, pobreza, escassez de recursos e assim por diante.
Essas mudanças geram incerteza pela imprevisibilidade das consequências que virão. E esse sentimento é negativo para o ser humano. Para a Neurociência, há um certo “pavor” na mente humana, em relação a imprevistos, por gostar de ter controle da vida, o que é um problema, pois a sorte e o risco desafiam dia a dia a viver diante do incerto.
Inteligência financeira é a resposta
Muito se fala sobre como organizar as finanças em momentos de crise. Você já se pegou pensando em relação a isso? Se sim, saiba que esse pensamento é mais frequente do que imaginamos.
Permanecer seguro em um momento de crise, tanto enquanto família quanto empresa, é uma consequência de uma estrutura financeira bem-organizada.
Saúde financeira é quando a gestão do seu dinheiro está alinhada com as expectativas de vida. Consegue viver bem o presente, ter uma reserva financeira para lidar com imprevistos, guardar algum dinheiro para a realização de sonhos e ter uma estrutura financeira para o futuro, que garanta o estilo de vida num momento de aposentadoria. Isso faz sentido para você?
Pode até parecer utopia, mas é completamente possível construir esse cenário, desde que tenha inteligência financeira. E o mais legal de tudo é que, essa possibilidade está acessível a todas as pessoas.
Se empolgou com afirmação acima? E agora, pode ter surgido o pensamento “tá, muito legal, mas afinal o que é inteligência financeira?”
Inteligência financeira trata-se de um conjunto de habilidades que permite fazer boas escolhas relacionadas ao dinheiro.
Para isso, é necessário desenvolver competências técnicas, como a organização de um orçamento, aliadas às habilidades emocionais de lidar com o imediatismo (natural ao nosso cérebro), com a necessidade de pertencer a um grupo e todos os vieses comportamentais a que estamos submetidos, quando se trata de escolher.
Vale ressaltar que lidar emocionalmente com as finanças pode ter um peso maior do que o conhecimento técnico, uma vez que isso é primordial no processo de tomada de decisões.
No quesito de tomada de decisões, para a Neurociência o ser humano é irracional, porque mais de 90% das escolhas diárias são baseadas em instinto de sobrevivência, emoções e medo. Você sabia disso?
O julgamento é um processo cognitivo do nosso cérebro, ao qual temos pouquíssimo controle, por isso somos muito influenciados a consumir para provar algo a alguém.
Orçamento, uma grande ferramenta
Para conseguir resistir a tudo isso, que é bastante complexo, existem as ferramentas de educação financeira e uma das mais importantes é o orçamento. Aliás, ao contrário do que muitos acreditam, se organizar não é apenas anotar despesas e receitas, mas planejar a vida financeira.
Você faz uma previsão de tudo o que irá gastar durante um período, pode ser um mês, uma semana ou um ano e controla suas despesas à medida que o tempo passa. As anotações de gastos precisam ajudar a tomar decisões melhores. Por exemplo, se só pode ser gasto R$100,00 no supermercado em uma semana, é necessário ponderar as escolhas, na hora da compra, para não exceder esse valor, pois ultrapassar o limite significa ter menos dinheiro para o lazer ou momentos de autocuidado.
Na construção do orçamento, separe as despesas fixas, aquelas que tem valor igual todos os meses como aluguel, mensalidades, plano de celular, assinatura, etc, das variávei, as quais os preços variam de um mês para o outro.
Para essas últimas, estabeleça valores máximos para gastar no período definido. As anotações devem servir para acompanhar esses gastos e garantir que fiquem dentro do planejado.
Outro ponto importante, que ajuda a ser mais resiliente nas crises, é a flexibilidade. Organize o orçamento para sobrar dinheiro e não comprometa tanto a vida com parcelamentos. Tenha margens de segurança para lidar com imprevistos.
E já que foi falado sobre imprevistos, por mais que tente prever, a vida é incerta. Para lidar bem com o inesperado, além da flexibilidade do orçamento, tenha uma reserva de emergência, um dinheiro que cobre, pelo menos, três meses do seu custo de vida. Essa reserva vai te ajudar a passar pelos problemas e garantir mais saúde emocional em momentos difíceis. Ela representa uma “blindagem” para as finanças, por isso, não abra mão de ter sua reserva, ela é essencial em momentos de crise!
Seu filho(a) pode aprender na infância a lidar bem com o R$
Como foi dito, não há uma fórmula mágica para lidar com o dinheiro durante uma crise, mas o segredo está na forma de como sempre lidar com as finanças.
Isso significa que uma boa organização financeira é aquela que possui margem para os imprevistos, até porque a economia é cíclica e isso significa que crises acontecem de tempos em tempos, por isso é importante estar sempre preparado. E se você tivesse esses conhecimentos antes, teria feito tudo diferente? Você pode dar essa oportunidade para o pequeno aí da sua casa.
Na Happy os estudantes aprendem a ter uma boa relação com o dinheiro, enquanto se divertem. Assim, por meio de jogos e outras atividades lúdicas e interativas, crianças e adolescentes conhecem ferramentas para organizar as finanças e, principalmente, criam hábitos que possibilitam a realização de sonhos e objetivos. Quem sabe, além de utilizar bem os recursos (R$), seu filho(a) se torne um investidor? Se você gostou da ideia, conheça a Happy e desbloqueie habilidades do seu filho.
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